segunda-feira, 11 de maio de 2009

Soneto do ruim sono

Quando estou triste sinto sono eterno
Desses que o olho fecha num flecheiro,
Desses que o olho não agüenta o peso
Da minha angustia me causando medo.

E a cada vez que a cabeça roda
Dando golpes com a face em um travesseiro
Rodo na cama ou a cama que enrola?
Desforro tudo, a baba vem ao queixo.

E entre cochilos vejo os meus assombros
Durmo e acordo em alguns segundos.
Encosto minhas mãos nos ombros,

Sinto o meu corpo pré-sentindo anúncios,
Coisas que do meu corpo escondo
Dores que vem perturbar meu sonho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário