Despetalou a rosa, mas deu mal-me-quer.
Entrou em desespero e foi ao encontro do goró.
Bebeu de tudo um pouco e veio o pior.
Deitado na Antenor Navarro parecia um esmolé.
Os amigos do infortunado logo lhe acolheu,
Estavam impressionados com estado do rapaz.
Encontrava-se vomitado e pela roupa escorreu,
Não conseguiu guarda a dor incapaz.
E foram se passando os dias
E ninguém mais a lembrar
A pergunta ficou fria
O que foi que fez causar
Uma situação daquelas?
Acho que uma mulher pode explicar.
sábado, 16 de maio de 2009
segunda-feira, 11 de maio de 2009
O (vi)o(lão) II
Deixar-te-ei ali aprisionado
No quarto das coisas esquecidas.
Não tocarás mais nas minhas feridas,
Não adentrarás mais o meu espaço amado.
Te esquecerei assim de sopapo.
Serás o belo, mas um esquecimento
Das coisas vans, do meu sofrimento,
Da controvérsia: Príncipe e sapo.
E quando uivares do teu confinamento
Far-me-ei de surdo
Em todo momento.
Que é pra esquecer que houve algum dia
Criação de música
Por cima de um sofrimento.
No quarto das coisas esquecidas.
Não tocarás mais nas minhas feridas,
Não adentrarás mais o meu espaço amado.
Te esquecerei assim de sopapo.
Serás o belo, mas um esquecimento
Das coisas vans, do meu sofrimento,
Da controvérsia: Príncipe e sapo.
E quando uivares do teu confinamento
Far-me-ei de surdo
Em todo momento.
Que é pra esquecer que houve algum dia
Criação de música
Por cima de um sofrimento.
Soneto do ruim sono
Quando estou triste sinto sono eterno
Desses que o olho fecha num flecheiro,
Desses que o olho não agüenta o peso
Da minha angustia me causando medo.
E a cada vez que a cabeça roda
Dando golpes com a face em um travesseiro
Rodo na cama ou a cama que enrola?
Desforro tudo, a baba vem ao queixo.
E entre cochilos vejo os meus assombros
Durmo e acordo em alguns segundos.
Encosto minhas mãos nos ombros,
Sinto o meu corpo pré-sentindo anúncios,
Coisas que do meu corpo escondo
Dores que vem perturbar meu sonho.
Desses que o olho fecha num flecheiro,
Desses que o olho não agüenta o peso
Da minha angustia me causando medo.
E a cada vez que a cabeça roda
Dando golpes com a face em um travesseiro
Rodo na cama ou a cama que enrola?
Desforro tudo, a baba vem ao queixo.
E entre cochilos vejo os meus assombros
Durmo e acordo em alguns segundos.
Encosto minhas mãos nos ombros,
Sinto o meu corpo pré-sentindo anúncios,
Coisas que do meu corpo escondo
Dores que vem perturbar meu sonho.
O (vi)o(lão)
Maldito o dia que pela porta entrastes,
Me enganastes com as tuas seis cordas.
E com as sete notas tu me ludibriaste,
Tu me expuseste o coração amostra.
E a cada (dó) tu me (dó)minastes,
Seguindo o ré tu me (ré)velaste
Que com o (mi) me fizeste tolo,
Mas com o fá dês(fá)leço e morro.
O (sol) que veio me levar pro céu,
Por que mais perto ele está de Deus.
(Lá) vejo anjos recitar cordel,
Na festa que o seu filho lhe deu.
(Si) me pegou pra devolver pra terra
Pois teve (dó) do que me aconteceu.
Me enganastes com as tuas seis cordas.
E com as sete notas tu me ludibriaste,
Tu me expuseste o coração amostra.
E a cada (dó) tu me (dó)minastes,
Seguindo o ré tu me (ré)velaste
Que com o (mi) me fizeste tolo,
Mas com o fá dês(fá)leço e morro.
O (sol) que veio me levar pro céu,
Por que mais perto ele está de Deus.
(Lá) vejo anjos recitar cordel,
Na festa que o seu filho lhe deu.
(Si) me pegou pra devolver pra terra
Pois teve (dó) do que me aconteceu.
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